sábado, 11 de agosto de 2012

O pai no ponto de vista dos filhos

A imagem que nós temos de nosso pai, varia de acordo com a nossa idade. 


Aos 04 anos de idade:
"Meu pai pode fazer tudo!"

Aos 05 anos:
"Meu pai sabe muitas coisas."

Aos 06 anos:
"Meu pai é mais esperto do que o seu pai."

Aos 08:
"Meu pai não sabe exatamente tudo."

Aos 10:
"No tempo antigo, quando meu pai foi criado, as coisas eram muito diferentes."

Aos 12:
"Ah, é claro que o papai não sabe nada sobre isso. É muito velho para se lembrar de sua infância."

Aos 14:
"Não ligue para o que meu pai diz. Ele é tão antiquado!"

Aos 21 anos:
"Ele? Meu Deus! Ele está totalmente desatualizado!"

25:
"Meu pai entende um pouco disso, mas pudera! É tão velho!"


30:
"Talvez, devêssemos pedir a opinião do papai . Afinal de contas ele tem muita experiência."

35 anos:
"Não vou fazer coisa alguma, antes de falar com o papai."

40 anos:
"Eu me pergunto como o papai teria lidado com isso. Ele tem tanto bom senso e tanta experiência."

50 anos de idade:
"Eu daria tudo para que o papai estivesse aqui agora e pudesse falar com ele sobre isso. É uma pena que não tivesse percebido o quanto ele era inteligente. Teria aprendido muito com ele."




Independente de quantos anos você tem. Independente da fase que você está, hoje é o dia de você dar um abraço no SEU PAI, biológico, de criação, de consideração.



Se o seu pai não está mais conosco, eleve à ele o seu  pensamento mais profundo de amor e gratidão.



E você que é pai, receba o meu abraço, o meu cumprimento e minha homenagem neste dia.

Feliz Dia dos Pais.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Enquete: Ser Pai É


O meu pai é o meu exemplo de vida.
Exemplo de amor e de força.




Participe comentando sua opinião sobre ser pai...
Qual o significado da paternidade?

Enchendo o Saco


ENCHENDO O SACO (*)



Deste o início da vida, ainda na primeira infância, por necessidade de fazer de nós criaturas civilizadas, nossos pais cuidadosamente vão enchendo o saco das negatividades. São as críticas, os nãos, as repreensões ou repressões, em que sempre se salientam nossos erros. Os acertos e façanhas, esforços e vitórias parecem não receber a mesma atenção. 

Por uma questão cultural, os acertos são vistos como obrigações das crianças e jovens, e, como não são louvados e levados em conta, o saco das positividades vai ficando vazio. Com o tempo, nossos erros passam a ser o ponto de referência para todas as coisas. E isso é desastroso numa personalidade em formação. Querendo nos fazer fortes, nos enfraquecem, acentuam em nós apenas erros, fracassos e desacertos.

Claro que os pais sempre agem com boa intenção. E isso é desastroso numa personalidade em formação. Querendo nos fazer fortes, nos enfraquecem, acentuam em nós apenas erros, fracassos e desacertos.

Claro que os pais sempre agem com boa intenção. É no louvável intuito de nos ajudar que nos atrapalham tanto. A criança faz cinco coisas certas e os pais, quando tinham de ficar esfuziantes, parece que tem um bloqueio para elogiar. Às vezes a criança precisa fazer oito ou mais acertos, daqueles muitos bons, para então, aí sim, receber um elogio - ainda que fraquinho...

Mas se, depois de tantas coisas certas, cometer um único erro, recebe uma baita bronca com todas as letras.

Fica difícil para a criança suportar esse desequilíbrio e manter em evolução o seu caráter de vencedora. Um exemplo nítido é a entrega do boletim escolar. O jovem chega em casa com as notas da escola. Conseguiu notas boas na maioria das matérias, mas uma delas, apenas uma nota baixa, faz o pai se aborrecer muito. O pai esquece que no mesmo boletim existem outras oito notas altas. Mas o elogio não vem.

Dessa maneira o pai enche o saco das negatividades de seu filho, que, depois de dez, quinze minutos, estará realmente com o saco cheio. 

No mundo, a ordem é falar mal. Todos derrotam todos, todos anulam todos - o que pode restar para oferecer a não ser a amargura e o sofrimento da derrota que nos impingiram desde crianças? Se você tem uma bacia com abacaxis, como vai poder dar uma maçã? Ninguém dá o que não tem. Mas não podemos sair por aí apenas dando o que nos deram. Temos de reciclar isso tudo.

De um lado, o saco das negatividades passa a vida transbordando; de outro, o saco das positividades fica sempre magrinho, quase vazio. O que falta em nossa sociedade é o exercício do elogio, que encheria o saco das positividades. Mas quem elogia? Quase ninguém! Portanto, não se recebe elogio. E, se não se recebe elogio, não se elogia. Somente a crítica tem lugar de destaque em nossa sociedade. E assim caminha a humanidade... 

Há que se inverter esse processo de derrota e injetar na sociedade um elemento de progresso e de conquista. Cada vez que você elogia uma pessoa é um estímulo para ela viver e um incentivo a fazer com que queira repetir o ato que lhe trouxe conforto e gratidão. Esse pequeno contaminado por tal vírus é positivo e estimulante. E é preciso coragem, porque o elogio implica lançar a pessoa para cima e às vezes ela pode subir mais alto que você; porém, se você ficar preocupado com o fato de que ela vai mais alto, é porque você mesmo se colocou num nível muito baixo.

O elogio é um ato de desprendimento e de confiança em si mesmo. Quem se sente superior elogia muito; quem se considera para baixo fica mais cioso desse ato de glória; quem nunca elogia talvez nem se encontre mais. 

O elogio talvez seja o ato de maior força na sociedade e deveria ser mais usado. Em qualquer lugar, é fulminante. Seja em casa, seja na empresa, seja na escola. Se alguém começar a exercer mais o ato do elogio, pode passar a ser um ímã em qualquer ambiente - todos querem ficar ao seu lado.

A felicidade, na verdade, está no fato de as pessoas tirarem o maior proveito das ocorrências do dia-a-dia, salientando ao máximo as coisas boas que acontecem e menosprezando as coisas ruins. A felicidade está na nota que se dá a cada coisa. 

Se você dá nota alta a um acontecimento ruim, claro que vai sentir-se mal, mas se der notas altas somente a coisas boas, viverá sempre feliz. As pessoas positivas são otimistas porque conseguem otimizar a positividade.

O resgate que fazemos com as pessoas está muito dentro desse contínuo encher o saco da positividade, salientando as inúmeras vitórias que conquistam no seu dia-a-dia de trabalho com o corpo. Serão tantas as vitórias em seu treinamento que essas ocorrências enchem o saco outrora vazio. 

O negócio é encher o saco de seus filhos, encher o saco de seus alunos, encher o saco de seu vizinho, encher o saco de todo mundo. Mas o esforço é no sentido de encher o saco certo. Encham o saco de seus funcionários e percebam como eles se tornam mais eficazes e felizes. Cara feia, mau humor, críticas em demasia só vão encher o saco errado. 



Por isso, quando perguntam por que meus pupilos vão sempre ao encontro do sucesso, eu respondo: "Porque eu encho o saco de todos eles..."

Nuno Cobra

(*) este texto foi retirado, na íntegra, do livro A SEMENTE DA VITÓRIA, de autoria de Nuno Cobra, 29a. Edição - Editora Senac - São Paulo -

Amanhã

Amanhã.. Eu quero acordar e ver um mundo sob outro ponto de vista,